O Benfica já reagiu à notícia, que foi avançada na edição de hoje do JN, negando qualquer ligação entre o episódio e o Clube da Luz: “O Sport Lisboa e Benfica, como qualquer outra instituição, não é responsável pela prática de atos ilícitos dos seus ex ou atuais funcionários fora das suas competências profissionais.”
Segundo o JN a investigação incluiu também acções de vigilância que permitiram detectar a entrada de cidadãos de nacionalidade colombiana no Estádio da Luz, para se reunirem com José Carriço, entradas que terão acontecido pela porta 18 do Estádio.
Apesar das várias diligências, a detenção do suspeito aconteceu já no final de Julho quando Carriço circulava acompanhado por uma outra pessoa na A1, autoestrada que liga Lisboa ao Norte. O mesmo jornal afirma que o carro em que seguiam é do clube.
Fonte oficial do Sport Lisboa e Benfica refere que a “Polícia Judiciária contou de imediato com a colaboração do clube”, adiantando que “foi nesse enquadramento que teve acesso ao antigo espaço que o referido ex-funcionário ocupava no estádio”.
Sobre as notícias entretanto publicadas, o Benfica admite processar alguns meios de comunicação social por estarem a por em causa o bom nome do clube.
“A forma leviana, incorreta e cheia de insinuações como a notícia tem vindo a ser divulgada por alguns órgãos de comunicação visa, objetivamente, atingir o bom-nome e a honorabilidade do Sport Lisboa e Benfica, comportamento que não vamos tolerar ou consentir”, afirmam.
No comunicado que a Polícia Judiciária enviou para as redacções no final de Julho sobre a apreensão de droga na A1 não era referida qualquer ligação do suspeito ao Benfica.
Leia comunicado em baixo:
"Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes, 31 de julho de 2015
Polícia Judiciária deteve suspeitos de tráfico de estupefacientes
Dois homens foram detidos por tráfico de cocaína
A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Combate ao Tráfico de Estupefacientes (UNCTE), desencadeou uma operação que logrou desmantelar um grupo organizado dedicado ao tráfico de cocaína.
A organização criminosa em causa, composta por indivíduos portugueses, dedicava-se à importação de produto estupefaciente para território nacional desde a América do Sul, por via aérea.
Decorrente de cerca de oito meses de investigação criminal, a operação culminou com a detenção de dois homens, assim como na apreensão de 9,5 kg de cocaína, dois veículos automóveis de gama alta e outros bens e objetos resultantes da sua atividade criminosa.
Os detidos, com 54 e 58 anos de idade, foram presentes a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhes sido aplicada a medida de coação prisão preventiva."