"A tempestade tropical Erika representa uma grave ameaça para todo o estado da Florida e exige que sejam tomadas precauções antecipadas para proteger as comunidades, as infraestruturas mais críticas e, em geral, o bem-estar do estado", indicou Rick Scott, na ordem executiva hoje divulgada.
O governador agendou para hoje três diferentes reuniões para estudar a situação e uma conferência de imprensa para explicar as medidas a adotar.
O último boletim do Centro Nacional de Furacões norte-americano (NHC, na sigla em inglês), hoje divulgado, indicou que a tempestade tropical Erika, a quinta da temporada de furações na bacia atlântica, está a aproximar-se da República Dominicana, depois de ter provocado chuvas intensas em Porto Rico e nas Ilhas Virgens.
O centro meteorológico indicou que a zona central de Cuba e o estado da Florida "deviam monitorizar a evolução da tempestade Erika", referindo, no entanto, que a intempérie não deverá evoluir para a categoria de furacão quando atingir o sudeste dos Estados Unidos nas primeiras horas de segunda-feira.
Entre as medidas previstas, o governador da Florida vai colocar em alerta a guarda nacional, cujos elementos vão estar coordenados com as agências federais.
A par de facilitar a circulação naquele estado para responder a possíveis evacuações e possíveis cortes de acessos, Rick Scott ordenou o fornecimento de mantimentos para as áreas potencialmente em perigo e colocou à disposição os edifícios públicos para serem utilizados como abrigos.
A guarda costeira norte-americana emitiu igualmente um alerta aos navegadores e aos portos devido aos fortes ventos que podem atingir a costa da Florida nas próximas 72 horas.
A temporada dos furacões no Atlântico começou oficialmente a 01 de junho. Desde então foram registadas cinco tempestades tropicais: Ana, Bill, Claudette, Danny — que se transformou num furação de categoria 3 (de um máximo de cinco) — e Erika.
A passagem da tempestade Erika pela ilha caribenha de Dominica provocou três mortos e cerca de 30 desaparecidos.
Lusa/SOL