Rogério Coelho, de 77 anos, abateu José Pereira, agente da PSP de 52 anos e ex-motorista de Passos Coelho. Pouco depois, disparou contra o filho deste, Diogo de 23 anos, que acabou por morrer no hospital de Setúbal.
A GNR foi chamada ao local, por volta das 17h, e o primeiro militar a chegar ao local, Nuno Anes de 25 anos, também foi morto a tiro pelo homicida, pode ler-se no Correio da Manhã.
O idoso, que disparou os tiros das janelas do segundo andar de sua casa, tentou suicidar-se com a mesma caçadeira que utilizou para cometer os crimes, mas sobreviveu.
Segundo o Correio da Manhã, o agente da PSP já tinha apresentado queixa contra o homicida em 2011 e já tinham ocorrido agressões entre os mesmos.
O pai de Nuno Anes pede justiça severa para o autor dos disparos. “Ninguém da família do homicida falou connosco. Não preciso nem espero nenhuma palavra desse homem. Só justiça. O arrependimento da parte dele não me diz nada”, afirmou o pai do jovem, um militar da GNR na reserva.
“[O meu filho] deixou-nos em defesa da pátria. Morreu por uma coisa que não tem explicação, um desentendimento por causa de um cão, onde é chamado a ajudar e acaba morto a tiro de caçadeira”, acrescenta.