"Em 28 de agosto de 2015, o Conselho de Autoridade da Concorrência (…) adota uma decisão de não oposição à presente operação de concentração (…), uma vez que a mesma não é suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva no mercado relevante, tendo a sua definição, em concreto, sido deixada em aberto", refere o parecer, disponibilizado na página na Internet.
A 14 de julho, o secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro, afirmou que a marcação da data da assinatura da subconcessão do Metro de Lisboa e da Carris estava dependente da pronúncia da Autoridade da Concorrência.
Sérgio Monteiro explicou que foi o consórcio espanhol que entendeu notificar a Autoridade da Concorrência, porque já tem operações em Portugal.
O Governo atribuiu a subconcessão do Metropolitano de Lisboa e da rodoviária Carris ao grupo espanhol de transportes urbanos Avanza.
Para o Governo, a subconcessão em Lisboa vai permitir acabar com as sucessivas greves nas duas empresas.
Em junho passado, o Governo anunciou que o grupo espanhol Avanza venceu o concurso para subconcessão da Carris e do Metro de Lisboa, garantindo que a operação vai implicar uma poupança anual para o Estado superior a 25 milhões de euros e mais de 215 milhões de euros durante o período de concessão, que é de oito anos.
Os trabalhadores dos transportes públicos que servem a Grande Lisboa anunciaram hoje que vão encetar várias ações de luta durante este mês para se manifestarem contra a concessão da Carris e do Metro.
Lusa/SOL