Jerónimo e Catarina não aprenderam nada com o Syriza

O chamado ‘debate das esquerdas’ não trouxe uma única novidade política e revelou a aridez de um ideário há muito desajustado do mundo e da Europa em que vivemos.

Jerónimo e Catarina mostraram que não aprenderam nada com a tragédia grega e o choque do Syriza com a dura realidade. A de que não é possível um país viver continuamente dos empréstimos dos outros, recusar-se a cumprir as regras estabelecidas em comum e ter, ainda por cima, a veleidade de querer impor as suas quimeras irrealistas aos outros, àqueles que lhes emprestaram o dinheiro e os livraram dos dramas sociais de uma bancarrota.

Catarina e Jerónimo continuam a propor tudo aquilo em que Tsipras se viu obrigado a dar o dito por não dito: rejeitar o Tratado Orçamental, exigir a renegociação da dívida, preparar a saída do país da Zona Euro. Não aprendem nada. E não têm emenda.

Há 40 anos que estas 'esquerdas' são forças apenas de protesto e contestação, inúteis a qualquer alternativa ou solução de Governo. Mas a culpa é sempre dos outros: do PS ser de direita, da coligação neoliberal, do tenebroso Schäuble… Nem a descida do desemprego de 18% para 12% se atrevem a saudar e ver como positiva. Já não há pachorra para este tipo de discurso.

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