Wallstrom estava a ser entrevistada na cadeia pública sueca SVT, durante um programa especial sobre o drama dos refugiados difundiu uma reportagem sobre esta imagem que perturbou o mundo inteiro.
Depois de terem sido passados excertos de uma entrevista radiofónica com o pai desta criança de três anos afogada no Mediterrâneo, o apresentador perguntou à ministra que estava em estúdio, o que sentia.
Enquanto secava algumas lágrimas, a ministra afirmou : "Pelo menos impôs-nos uma exigência de agir por ele e por todos os outros. É também uma cólera de ver que isto acontece, que continua. Porque antes eram grandes números e navios, pessoas sem rosto".
A social-democrata afirmou que defende que os outros países europeus façam um esforço comparável ao da Suécia no acolhimento dos refugiados.
"Os outros países da União Europeia deviam-se juntar a nós a assumir as suas responsabilidades. Não podemos assumir toda a responsabilidade", destacou.
O pai de Aylan contou na quinta-feira como os seus filhos de três e cinco anos, bem como a mãe destes, tinham morrido, com outros nove refugiados sírios, no naufrágio da sua embarcação em plena noite, quando procuravam chegar à ilha grega de Kos, que tem sido uma porta de entrada na União europeia.
Lusa/SOL