"Foi decidido que a partir de amanhã haverá voos de reconhecimento, em colaboração com a coligação internacional, e no seguimento dessa informação que vamos recolher estaremos prontos para bombardear", disse Hollande, que até agora se tinha oposto a bombardeamentos em território sírio, apesar de participar na coligação internacional que combate os terroristas do Estado Islâmico.
Numa conferência de imprensa que se realizou hoje no Palácio do Eliseu, Hollande descartou uma intervenção militar terrestre na Síria, considerando-a "inconsequente" e "irrealista".
"Irrealista porque seríamos os únicos, e inconsequente porque seria transformar uma operação numa força de ocupação", vincou o chefe de Estado francês.
Nas respostas às perguntas dos jornalistas, Hollande insistiu que Bashar Al-Assad deverá deixar o poder durante a transição: "Não se deve fazer nada que possa consolidar ou manter o poder de Bashar", sublinhou.
Lusa/SOL