"Desde junho até ao final de agosto registamos 73.838 pedidos e contamos com 51.648 pulseiras activas”, afirmou a Polícia de Segurança Pública, em resposta a questões da agência Lusa acerca do programa que abrange crianças entre os dois e os nove anos.
Segundo aquela força policial, "em 2014 foram distribuídas 25 mil pulseiras, enquanto este ano, até ao final de agosto, foram ativadas mais de 51 mil".
Para beneficiar desta forma de encontrar crianças que se perderam dos adultos, os pais fazem um registo na PSP e depois vão buscar à esquadra escolhida a pulseira, à qual foi atribuído um código, colocando-a no braço dos mais novos. Em caso de desaparecimento, a pulseira permite identificar a criança e contactar os pais.
Este programa já existe há quatro anos e neste período a PSP "teve necessidade de ativar este instrumento por duas vezes", numa das situações uma criança desencontrou-se dos pais, na praia da Manta Rota, no Algarve, e, através do código da pulseira, foi possível "proporcionar um reencontro bastante célere".
O outro caso relatado pela PSP também ocorreu numa praia, da Costa da Caparica, e a criança que se tinha perdido dos pais voltou rapidamente à família.
As duas situações ocorreram nos primeiros anos do programa e a PSP avança não ter registado outras em 2014 ou 2015.
Cada pulseira "é única", sendo atribuída a cada uma um número diferente que, apesar de ser percetível, só pode ser lido pela PSP, através da base de dados.
Em caso de desaparecimento da criança e, através de uma chamada para o 112, serão acionados os mecanismos necessários de comunicação com as forças de segurança, que enviarão para o local do desaparecimento da criança uma patrulha policial.
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