“Considerado durante décadas como símbolo de status social e marca de modernidade, o carro é agora encarado como um bem obsoleto por 11% dos portugueses”, conclui o mesmo estudo, realizado pelo Cetelem em colaboração com a empresa de estudos e consultoria Bipe e que utilizou amostras representativas de 14 países, com 7.550 pessoas questionadas pela internet.
As despesas relacionadas com o automóvel são outro dado relevado pelos inquéritos realizados em julho de 2014: “Atualmente, 86% associa ao carro um custo muito elevado”, nota-se. E quase metade dos portugueses – 47% – associa ao automóvel uma série de outros incómodos, como a poluição, o ruído e o stress.
“Nos últimos anos tem-se vindo a verificar uma maior consciencialização por parte dos automobilistas que se mostram mais cientes das desvantagens do carro e do seu impacto no meio ambiente. Esta mudança na perceção que os portugueses têm do automóvel vai levando, pouco a pouco, a alterações de comportamentos e ao aparecimento de formas de mobilidade alternativas, como a partilha de boleias”, referiu o diretor de marketing do Cetelem, Diogo Lopes Pereira, na mesma nota.