Os jovens partiram da Síria, Líbano, Jordânia e Turquia ao abrigo da Plataforma Global de Apoio Académico aos Estudantes Sírios (APGES), um programa de bolsas de estudos liderada pelo antigo presidente Jorge Sampaio.
O conflito que se arrasta há mais de quatro anos paralisou o ensino na Síria obrigando estes jovens a interromper os estudos. Vão agora retoma-los em Portugal integrando mestrados de Engenharia, Arquitetura, Psicologia, Arqueologia ou Gestão em Lisboa, Évora, Porto, Aveiro e Covilhã.
Estas bolsas de estudos da Plataforma garantem aos estudantes não só propinas gratuitas, que são oferecidas pelas instituições de ensino superior onde são integrados, mas também alojamento. Uma bolsa anual para cada estudante em Portugal custa seis mil euros: 500 euros por mês para alojamento, alimentação e transportes.
Os 40 sírios que aterram no domingo no aeroporto da Portela juntam-se aos quase 70 que já estão a estudar em Portugal ao abrigo deste programa. Outros cerca de 30 sírios continuaram os seus estudos nos EUA e Canadá, Líbano, Iraque França e Alemanha.