Ângelo Correia, por muitos considerado o mentor político de Pedro Passos Coelho confessou ao SOL que no próximo dia 4 de Outubro terá uma “grande dificuldade” em mãos. Um pouco à semelhança de Manuela Ferreira Leite ou Pacheco Pereira, o ex-ministro social-democrata não assume em quem vota nas legislativas, se no partido de que é um dos fundadores se noutra qualquer opção.
Em 2010 esteve na primeira linha dos que apoiaram o atual primeiro-ministro na conquista do PSD, o que estava longe de ser um dado adquirido – Ângelo Correia era um dos poucos ‘notáveis’ ao lado de Passos. Mas agora, cinco anos depois, mesmo com sondagens fortemente favoráveis à coligação, prefere resguardar-se: “Confesso que tenho dificuldade em decidir onde votar. Em termos de ideias é mais fácil escolher, mas a forma como as concretizamos é mais difícil”.
Já quanto à candidatura presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa não tem uma sombra de dúvida: “É o Presidente de que o país necessita. Não vamos precisar de um Presidente radical, vamos precisar de um Presidente integrador, de um Presidente que consiga unir e não dividir. Todos os portugueses saberão o que pensa e quais os valores que defende. Nunca os escondeu nem os esconde, será transparente”.