Ontem, houve mais um apostador português galardoado. O prémio, no valor de 15 milhões de euros, engorda os cofres do Estado em cerca de três milhões de euros – devido ao imposto de selo extraordinário de 20% que o Governo aplica desde 2013 sobre os prémios de valor acima dos cinco mil euros.
Os jogos sociais da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa são, aliás, uma fonte significativa de receitas para os cofres do Estado: no ano passado, segundo dados da JSC), o Estado arrecadou 64 milhões de euros de imposto de selo extraordinário sobre prémios.
O novo ‘excêntrico’ terá direito aos serviços do Grupo de Apoio ao Alto Premiado (GAAP), aberto em 2004 na sequência do lançamento do Euromilhões em Portugal. Trata-se de um serviço para ajudar os apostadores que recebam elevadas quantias em dinheiro a lidar com os “riscos inerentes à gestão de capitais elevados e até pressões psicológicas nos premiados”, explicou ao SOL fonte do organismo.
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