António Inocêncio Pereira já tinha adiantado hoje de manhã à Lusa a morte, no mesmo incêndio, de um cidadão português de 62 anos, chegado a Moçambique em 2011, mas permaneciam dúvidas sobre a nacionalidade da segunda vítima mortal.
As duas vítimas, originárias do concelho de Oliveira de Frades, distrito de Viseu, exploravam o restaurante Adega do Português em Nampula, a maior cidade do norte de Moçambique.
O Consulado-Geral na Beira, que mantém jurisdição consular no centro e norte de Moçambique, tem mantido contactos com a família em Portugal, que manifestou a intenção de os restos mortais serem trasladados para o país de origem, informou Inocêncio Pereira.
Segundo o cônsul português na Beira, o incêndio começou com um curto-circuito numa instalação elétrica junto do restaurante e que fez rebentar uma botija de gás.
Os bombeiros foram chamados ao local, que servia também de residência, mas já não havia nada a fazer, descreveu António Inocêncio Pereira.
As vítimas, disse ainda, eram "pessoas estimadas" pela comunidade portuguesa de cerca de mil pessoas em Nampula e que "ficou chocada com a natureza do sinistro".
Lusa/SOL