O seu coração deixa de bater e Rebecca para de respirar até que segundos depois, é o seu próprio corpo que aciona uma espécie de 'reset', que faz com que ela ressuscite. E isto já aconteceu 13 vezes.
A patologia foi difícil de diagnosticar pois entre os 16 e os 21 anos vários médicos consultados não acreditavam na jovem e diziam-lhe que estava a inventar e a ser dramática.
Só mais tarde chegou a sentença sobre as suas crises, que se concluiu serem de um tipo de epilepsia.
"A sensação é horrível (…) os meus olhos reviravam, a minha boca e cara ficavam cinzentas e o meu corpo ficava completamente rígido. Parava de respirar e começavam as convulsões”, explicou a jovem ao Mirror.
Os ataques acontecem em diferentes circunstâncias e sem nada o fazer prever, o que mais assusta a galesa. Essa foi aliás a razão pela qual Rebecca Morris-Roberts decidiu colocar um pacemaker antes da data do seu casamento.
“Não estava mentalmente preparada para o pacemaker. Não queria ver as nossas fotografia do casamento e pensar que alguma coisa me estava a manter viva”, afirmou a jovem, acrescentando que mudou de ideias quando lhe disseram que de cada vez que sofre um episódio, as suas probabilidades de recuperar diminuem 10%. “Estava a viver em tempo emprestado”.