"Lutámos sem meios, sem dinheiro, portanto acho que é uma boa votação mesmo assim", disse à Lusa António Mateus Dias, fundador do PURP, quando estavam apuradas 99,81% das freguesias e davam 0,25% dos votos àquele partido.
Mateus Dias garantiu que "o PURP é para continuar", antevendo que "quando for conhecido vai ter uns bons resultados no futuro".
"Em princípio para o ano haverá eleições, não há maioria absoluta, nós vamo-nos começar a organizar. Vamos já começar a preparar o futuro", disse.
Mateus Dias assinalou ainda que "o PURP é um partido que não é conhecido ainda a nível nacional, foi legalizado há dois meses" pelo que os 13.260 votos contabilizados representam "uma vitória".
Referiu ainda que "os reformados, embora tenham pago a austeridade, ainda não estão mentalizados que existe o PURP".
Às eleições de hoje para a Assembleia da República concorrem 16 forças políticas, das quais três são coligações e as restantes 13 partidos.
Nas coligações, contam-se a Coligação Democrática Unitária (CDU), que junta PCP e PEV, a coligação Portugal à Frente, com PSD e CDS-PP, e a coligação Agir, que alia o Movimento Alternativa Socialista (MAS) ao Partido Trabalhista Português (PTP).
Os partidos políticos são o Partido Socialista (PS), Bloco de Esquerda (BE), Livre/Tempo de Avançar, Juntos pelo Povo (JPP), Nós, Cidadãos! (NC), Portugal pro vida, Cidadania e Democracia Cristã (PPV/CDC), Partido da Terra (MPT), Partido Democrático Republicano (PDR), Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses (PCTP/MRPP), Partido Nacional Renovador (PNR), Partido Unitário dos Reformados Portugueses (PURP), Partido Popular Monárquico (PPM) e Pessoas-Animais-Natureza (PAN).
Lusa/SOL