Os meses de verão foram, como era expectável, o período em que as chamas consumiram mais floresta: entre julho e setembro arderam 42.031 hectares, ou seja, 69% do total.
“ Este foi o melhor dos piores anos”, comenta o comandante nacional da ANPC, José Manuel Moura, referindo-se às condições climatéricas de seca severa e extrema em que se encontrava grande parte do território e às ondas de calor de junho e julho que tornaram este verão um período crítico no que diz respeito ao combate às chamas.
Dos últimos cinco anos, 2015 foi o terceiro ano com mais floresta devorada pelas chamas, ficando porém bastante abaixo dos valores de 2012 e 2013, anos em que arderam 109.612 hectares e 149.245, respetivamente. Já em 2011, arderam 26.108 hectares e, no ano passado, em grande parte devido ao clima, arderam 19.521 hectares.
Quanto às ignições, desde janeiro, registaram-se 15.505 – mais de metade (56%) das quais durante os meses de verão.