O chamado Nó das Agras, na A25, foi construído pelo anterior executivo autárquico, liderado por Élio Maia, para permitir uma nova entrada na cidade, a partir da avenida das Agras.
Apesar de concluída, a obra nunca foi aberta ao tráfego, devido a problemas de licenciamento das entidades com jurisdição sobre aquela autoestrada concessionada, nomeadamente junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
Segundo uma nota de imprensa, a autarquia aprovou o protocolo entre o município e o concessionário da autoestrada (Ascendi), que define os limites de exploração/jurisdição relativamente à nova ligação e às condições de desenvolvimento dos trabalhos já realizados e os que venham ainda a ser necessários para concretização daquela ligação, e no fim destes, definir as responsabilidades em sede de operação, manutenção e conservação.
"Esta é uma das três componentes em falta para que seja possível ativar esta nova ligação da cidade de Aveiro à A25, que está agora resolvida", refere a mesma nota.
As outras duas componentes são a construção do pórtico de sinalização do nó, que já está em construção, e o licenciamento ambiental, que está em fase final de execução, sendo que o executivo já conseguiu a dispensa de avaliação de impacto ambiental.
O presidente da Câmara, Ribau Esteves (PSD/CDS/PPM), espera que os cidadãos "utilizem bem o nó", adiantando que a sua não utilização "tem custos que são muito pesados".
"Achamos que esta obra é uma boa ideia, mas foi tudo mal feito", afirmou o autarca, realçando que foram necessários cerca de dois anos de interações entre as diversas entidades envolvidas na construção e ativação do Nó da A25 nas Agras para regularização do processo.
Ultrapassando os constrangimentos que têm impedido a abertura da referida ligação rodoviária, a autarquia perspetiva a sua entrada em funcionamento até ao final do mês de novembro.
Lusa/SOL
