Se já haviam sido descortinadas duas retrospetivas – uma dedicada ao terrorismo, outra à obra de Želimir Žilnik (a mais completa jamais feita sobre o realizador sérvio) em conjunto com um foco nas questões de poder na Grécia, chegou a hora de desdobrar o programa completo do festival internacional de cinema documental Doclisboa (para consulta em doclisboa.org) e traçar o mapa de sessões a seguir entre 22 de outubro e 1 de novembro na capital.
Na competição portuguesa, «fresca e provocadora» e a «atirar para lugares absolutamente inesperados», nas palavras da co-diretora Cíntia Gil, serão vistos em primeira mão filmes como a co-produção luso-angolana Acorda, Leviatã, de Carlos Conceição, e Portugal – Um dia de Cada Vez, de Anabela Moreira e João Canijo. Entre os 20 títulos da competição internacional constam o filme de abertura Bella e Perduta, do italiano Pietro Marcello e A Glória de Fazer Cinema em Portugal, de Manuel Mozos.
Nesta 13.ª edição há 236 filmes de 40 países diferentes por onde escolher, de uma programação que este ano se reafirma como gesto subversivo, sublinhando o risco das suas escolhas (entre elas raridades) e a procura de um diálogo entre questões na ordem do dia com o passado.