Não se pense que o novo Tipo vai ter as linhas ‘quadradonas’ do original – o irmão mais velho do Uno, vendido entre 1985 e 1995 –, antes pelo contrário, é um familiar de quatro portas e ‘três volumes’ (para quem desconhece a expressão, é quando a bagageira está mais saída). Mas ir buscar esse nome para um modelo diz alguma coisa sobre a preocupação da marca em atrair algum revivalismo.
“O simbólico nome tem sido utilizado pela Fiat desde os seus primórdios, regressando agora num modelo global concebido para enfrentar os desafios do futuro”, afirmou em comunicado a marca italiana.
O novo Tipo estará à venda entre o final deste ano e o início do próximo em 40 países da região EMEA, sigla inglesa que significa Europa, Médio Oriente e África. Vai disponibilizar dois motores a gasolina e outros dois a gasóleo, com potência entre 95 e 120 cavalos, e caixa manual ou automática.
Fabricado em Bursa, na Turquia, o novo Tipo é o sucessor do Linea, modelo construído na mesma fábrica desde 2007. Quando saíram os protótipos para apresentar nova geração já se sabia que o carro não teria o nome de Linea. Provisoriamente, foi apelidado de Aegea.
