"A família do terrorista transforma o seu funeral numa manifestação de apoio ao terrorismo e incitação ao assassínio e não o devemos tolerar", declarou o ministro da Segurança Interna israelita, Guilad Erdan, citado num comunicado. "Devemos fazer tudo o que está ao nosso alcance para que o terrorista não receba honras e cerimónias depois de ter cometido um atentado", disse, evocando alguns dos recentes funerais palestinianos em que o atacante recebe o estatuto de 'shahid' (mártir) e é homenageado.
Segundo a decisão, que integra um pacote de medidas para travar a onda de violência no país aprovado na noite de terça-feira pelo gabinete de segurança do Governo, os atacantes palestinianos serão enterrados em Israel pelas autoridades. Para isso, está a ser estudada a reutilização de velhos cemitérios militares que existem há anos para casos semelhantes.
De acordo com fontes policiais, a onda de violência que afeta a região desde dia 01 já causou a morte de sete israelitas e de cerca de 30 palestinianos, 11 dos quais após realizarem ou tentarem realizar atentados.
Lusa/SOL