O número, que corresponde a cerca de 11,5% do total, representa cerca de menos 5 mil votos em relação às legislativas de 2011, segundo Jorge Miguéis, secretário-geral-adjunto da administração eleitoral.
O cenário pode ser justificado pelo "mau funcionamento dos serviços postais nalguns países" e pelo impacto da greve dos funcionários dos correios do Brasil, país que representa 60% do universo dos eleitores (cerca de 101.000), referiu.
De acordo com Jorge Miguéis, até ao momento não chegou qualquer voto de Timor-Leste, enquanto a zona de Macau/China registou o maior crescimento de participação, com mais de 3.000 votantes.
A contagem dos votos dos emigrantes está a ser hoje feita no pavilhão municipal do Casal Vistoso, em Lisboa.
No local estão 160 pessoas, distribuídas por 32 mesas de voto: 15 para o círculo Europa e 17 para o de Fora da Europa.
Para as eleições legislativas, ao contrário das presidenciais e europeias, o voto é feito via correspondência, sendo aceites os boletins de voto que chegarem até ao dia de hoje e que tenham o selo postal de, no máximo, 04 de outubro.
Os dois círculos da emigração atribuem quatro deputados, dois por cada círculo.
Nas legislativas de 2011, o PSD conseguiu os dois mandatos fora da Europa e um da Europa e o PS o outro mandato da Europa.
Lusa/SOL