Com 11 semanas, a bebé Darcie-Rose Souster morreu enquanto dormia apoiada no braço do pai, na mesma cama onde ainda estavam a mãe e um irmão mais velho, que tinha subido para a cama do casal durante a noite.
Asfixiada, segundo o veredicto de Anne Pember, médica legista na cidade de Northampton: “Lamentavelmente, dormia numa posição insegura na cama dos pais, junto com outra criança pequena. Aceito a causa da morte por asfixia posicional no contexto de ‘co-sleeping’ (dormir com os pais)”.
Citada pelo Guardian, esta coordenadora dos serviços de medicina legal disse ser “importante frisar que as pessoas devem ser alertadas para os perigos de dormir com um bebé, particularmente quando estes são de tenra idade”.
O ‘co-sleeping’ é defendido por um número considerável de pais, que argumentam com benefícios emocionais e até físicos para os bebés.
As autoridades médicas, apesar de concordarem que é importante que de noite haja proximidade física entre crianças de poucos meses e os pais, defendem que os bebés devem dormir em cama separada.
Não tomar esta precaução, explicam, aumenta o risco de asfixia ou da síndrome de morte súbita do lactente – risco que pode ser agravado se um ou ambos os progenitores estiverem muito cansados, tiverem bebido álcool ou tiverem ingerido calmantes.