Na Feira Internacional de Lisboa (FIL), onde decorre o SIL, a Associação de Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) vai reúne esta sexta-feira à tarde, a partir das 15 horas, uma série de especialistas para debater, em dois painéis, a importância do investimento estrangeiro no imobiliário português e a importância estratégica do arrendamento urbano para a sustentabilidade do imobiliário nacional.
No primeiro debate, moderado por João Pessoa e Costa e focado no investimento estrangeiro, participam Pedro Almeida e Sousa, da sociedade de advogados Telles de Abreu; Jorge Rebelo de Almeida, do Grupo Vila Galé; Manuel Reis Campos, da Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário; e Pedro Megre, da União de Créditos Imobiliários (UCI).
No segundo painel, que será moderado por Júlio Roldão, o palco recebe o pleno da Comissão de Acompanhamento do Mercado de Arrendamento Urbano (CAMAU), fórum que integra a APEMIP, a Associação Nacional de Proprietários (ANP), a Associação Lisbonense de Proprietários (ALP), a Associação de Inquilinos Lisbonenses (AIL), a Associação de Inquilinos do Norte (AIN) e a Confederação do Comércio de Portugal (CCP).
Os participantes – Vasco Melo pelo CCP, Romão Lavadinho pela AIL, Manuel Vieira pela AIN, eu próprio pela APEMIP, Luís Menezes Leitão pela ALP e António Frias Marques pela ANP – debatem há muito, entre si, este e outros temas, o que torna o painel interessante a quem se interessa por estas questões fundamentais para a nossa recuperação económica.
Não será demais recordar que o imobiliário – pela via do arrendamento urbano, com parcerias com o turismo e virado para a procura externa –, tem sido um dos setores que mais contribuem para a recuperação que todos desejamos, tendo em vista honrar os nossos compromissos e gerar riqueza suficiente para garantir as necessidades das populações. Objetivos estes sempre teoricamente presentes nas discussões políticas que a semana tem alimentado.
Como ainda há pouco tempo referi numa intervenção pública, o turismo e o imobiliário têm vindo a cumprir o que lhes é exigido, mostrando Portugal como «o rosto com que a Europa fita o mundo», a parafrasear Pessoa, e apresentando o nosso país como um porto seguro para investimentos que se desejam também seguros e duradouros.
Modéstia à parte, e com toda a legitimidade, direi que hoje, no SIL 2015, o associativismo empresarial do setor imobiliário vai mais uma vez provar que também tem uma palavra a dizer nos debates que interessam ao rumo do país.
*Presidente da APEMIP, assina esta coluna semanalmente