Em declarações à agência Lusa, Georges Chikoti disse que já falou com Rui Machete sobre o assunto, tendo o mesmo considerado que "Angola está no direito de exercer a sua justiça devidamente".
"De maneiras que o assunto está nas mãos da Justiça e tudo vai correr nos termos da lei", disse o governante angolano.
Segundo o chefe da diplomacia angolana, a Justiça está a aplicar a rigor a lei, até que o assunto seja concluído pelos tribunais.
"Algumas da acusações são graves, então vamos ouvir o que é que o poder judicial vai dizer. Tem que ser os juízes a julgarem o caso e depois ouvirmos o que será a conclusão do processo", frisou.
Em causa está a prisão preventiva aplicada a estes jovens há praticamente quatro meses, quando o crime de que estão acusados formalmente pelo Ministério Público, desde 16 de setembro – atos preparatórios para uma rebelião e um atentado contra o Presidente angolano – admite liberdade condicional, até serem julgados.
Entre os 15 jovens angolanos detidos encontra-se o 'rapper' e ativista Luaty Beirão, que também tem nacionalidade portuguesa, em greve de fome há 25 dias.
Lusa/SOL