Esta reação do Governo turco dá-se após um dirigente curdo sírio, Sihanok Dibo, do Partido da União Democrática (PYD) ter elogiado a entrada em ação da Rússia e, inclusive, proposto uma ação concertada com Moscovo para lutar contra o Estado Islâmico (EI). Também nos últimos dias o Departamento de Estado norte-americano admitiu ter fornecido armas ao PYD por via aérea. E na quinta-feira o porta-voz do Departamento de Estado mostrou que Washington não vai mudar de estratégia. “Para os Estados Unidos e os outros 60 países da coligação o foco é lutar contra o EI. Vamos continuar a apoiar de forma apropriada os grupos que demonstrem ser eficazes na luta contra o EI na Síria”, declarou John Kirby.
Noutra frente, enquanto Moscovo acusa os norte-americanos de recusarem receber uma delegação chefiada pelo primeiro-ministro Medvedev, militares de ambos os países concluíram uma terceira ronda de conversações, em videoconferência. O porta-voz do Pentágono explicou que este diálogo tem como finalidade estabelecer um conjunto de procedimentos para que não haja incidentes entre os dois exércitos, em especial no ar.
Ao exército de Assad, aos russos e aos libaneses do Hezbollah junta-se um cada vez maior contingente de iranianos. Que no espaço de uma semana perderam dois comandantes militares, entre eles o proeminente Hossein Hamedani.