"O memorando contém um número de regras e de restrições que visam impedir incidentes entre os aviões russos e norte-americanos" que efetuem, no quadro de operações diferenciadas, ataques aéreos contra o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria, declarou Antonov, citado pela agência pública Ria-Novosti.
A assinatura do memorando também foi confirmada pelo Pentágono, que informou ainda que o documento foi assinado hoje cedo.
A coligação de cerca de sessenta países, liderada pelos Estados Unidos, iniciou os ataques aéreos contra o grupo radical Estado Islâmico na Síria em setembro de 2014, poucas semanas depois, começaram a atuar também no Iraque.
Os russos começaram os seus bombardeamentos a 30 de setembro passado, no âmbito de outra operação militar.
A Rússia diz que também terá como alvo o EI e outros grupos "terroristas", mas o Pentágono argumenta que os russos visam inclusivamente os rebeldes que lutam contra as forças leais ao Presidente sírio, Bashar al-Assad, aliado da Rússia e do Irão.
Até ao momento, não houve incidentes entre os aviões dos dois países.
A Síria está em guerra desde janeiro de 2011 e dezenas de milhares de pessoas já morreram, provocando ainda mais de um milhão de deslocados, que querem migrar para a Europa.
Lusa/SOL