Os números mostram uma subida de 42% nos ataques diários levados a cabo pelos 'jihadistas', uma média de 11,8 por dia entre julho e setembro, o que representa um aumento dos 8,3 registados entre abril e junho.
Os números sugerem que os ataques aéreos da coligação liderada pelos Estados Unidos têm um impacto limitado sobre o grupo.
A consultora sediada em Londres registou 1.086 ataques do Estado Islâmico, que causaram um total de 2.978 mortes, entre civis e forças governamentais — um aumento de 65,3% da média diária, em comparação com os três meses anteriores, e de 81% em relação ao ano passado.
O Centro de Terrorismo e Insurgência da IHS Jane acredita que o Estado Islâmico realizou mais ataques do que aqueles que a empresa conseguiu verificar.
"Apesar de os ataques aéreos e esforços da coligação terem posto o grupo sobre significativa pressão, este parece estar ainda longe de estar suficientemente enfraquecido para permitir a reconquista de território, e muito menos a derrota", disse à AFP Matthew Henman, chefe do Centro de Terrorismo e Insurgência.
A empresa acredita também que o crescente envolvimento da Rússia na Síria vai fortalecer o Estado Islâmico, já que há uma "clara indicação" de que Moscovo está mais interessado em defender o regime sírio do que em vencer os 'jihadistas'.
Lusa/SOL