O presidente do PPE – a maior família política europeia e à qual pertencem o PSD e o CDS-PP -, o francês Joseph Daul, foi reeleito na quarta-feira.
Além de Rangel, também foram eleitos para a vice-presidência três comissários europeus – a belga Marianne Thyssen, o austríaco Johannes Hahn e o finlandês Jyrki Kataunen – e o vice-presidente do Parlamento Europeu e ex-comissário italiano, António Tajani. O alemão David Mcallister, o polaco Jacek Saryusz-Wolski, a húngara Kinga Gál, o irlandês Dara Murphy e a holandesa Corien Wortmann-Kool completam a lista. O tesoureiro do PPE será o alemão Christian Schmidt.
Rangel considerou que a sua eleição como vice-presidente do PPE dará "o dobro do peso" ao PSD – e por inerência também ao CDS-PP.
"Isto é muito importante porque nos dá acesso às cimeiras do PPE. Significa que teremos a oportunidade de uma interlocução direta, um contacto e influência direta sobre os primeiros-ministros e chefes de Estado em funções que pertencem ao PPE", afirmou Paulo Rangel.
Para o eurodeputado, a sua eleição vai, por isso, "reforçar o peso de Portugal no contexto da política do PPE, contribuindo mais para definir a sua política".