A organização DUH, cujo nome pode ser traduzido para ‘ajuda ambiental alemã’, fez testes no modelo familiar Zafira e encontrou dificuldades em manter as emissões abaixo dos limites legais. Para isso, no mínimo, foi necessário desligar vários sistemas acessórios do carro, como o ar condicionado, que quando em funcionamento tinham efeito nos consumos e nos níveis de poluição. As discrepâncias de resultados estariam 17% acima do máximo permitido.
Em comunicado divulgado já esta sexta-feira, a Opel “refuta categoricamente as afirmações produzidas pela organização Deutsche Umwelthilfe” e insiste que “o ‘software’ de gestão eletrónica de motores desenvolvido pela GM não possui qualquer característica que seja capaz de detetar se o veículo está a ser submetido a um teste de emissões de escape”.
A marca alemã da General Motors, que se queixava de não ter recebido os resultados dos testes da DUH, refere ainda que voltou a testar o carro: “Assim que recebemos a comunicação da Deutsche Umwelthilfe, os nossos engenheiros submeteram um automóvel do mesmo modelo – um Zafira com motor Diesel 1.6 Euro 6 – a mais uma bateria de testes, tanto num banco de ensaios de dois rolos como num de quatro rolos. Resultado: os valores cumprem com os limites legais em ambos os testes, nas configurações de duas e de quatro rodas”.
“As alegações da Deutsche Umwelthilfe colidem com a nossa integridade, os nossos valores e o trabalho dos nossos engenheiros. Temos um compromisso de fiável cumprimento dos limites legais de emissões de escape, em todos os nossos veículos”, conclui a marca no seu comunicado.
