Em conferência de imprensa hoje ao final da manhã, o cardeal Christoph Schoenborn disse que o relatório final trará critérios para acompanhar pessoas que estão situações «irregulares». Contudo, o cardeal de Viena, que é também presidente da conferência episcopal austríaca, negou que venha a haver uma determinação geral de «sim ou não», «branco ou preto», para permitir que estes casais possam aceder à comunhão. «Há que discernir, tentar perceber qual é a situação de um determinado casal, ou pessoa. A palavra-chave é a palavra discernimento», afirmou Schoenborn, otimista.
O outro participante no sínodo que hoje falou aos jornalistas, o cardeal Raymundo Damasceno Assis, presidente-delegado do Sínodo, sublinhou a importância deste processo de discernimento, dada a diversidade de situações concretas na Igreja. Damasceno Assis admitiu mesmo que a solução para alguns casais pode «chegar até uma Comunhão plena» com a Igreja.