Carlos Santos Ferreira, ex-presidente da Caixa Geral de Depósitos e do Millennium BCP, sucede assim ao general Ramalho Eanes na presidência da Fundação ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL), divulgou à Lusa o gabinete de imprensa da instituição.
O Conselho de Curadores do ISCTE, órgão máximo da universidade desde que começou a funcionar como fundação, vai contar também com o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, e com o presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), António Saraiva, que substituem Ramalho Eanes e a ex-ministra da Educação de Espanha Mercedes Calvo Sotelo.
“São duas personalidades relevantes da sociedade portuguesa e representam a forte interação que esta universidade tem com as instituições e com o mundo empresarial”, defendeu o reitor do ISCTE, Luís Reto.
Já o ex-comissário europeu António Vitorino e António Costa e Silva, presidente da Partex (Gulbenkian), vão continuar no conselho durante este segundo mandato.
Desde 2009, quando as universidades se transformaram em fundações, o Conselho de Curadores passou a ser o órgão mais importante daquelas instituições, tendo competências delegadas pelo Ministério da Educação no que respeita à gestão de ativos, homologação da eleição do reitor, aprovação do Relatório e Contas e do Plano Estratégico.
O Conselho de Curadores “é a peça central do regime fundacional”, resumiu o reitor.
Lusa/SOL