Segundo o estudo, perto de dois terços (61%) dos pais com filhos menores de 18 anos preocupam-se com o acesso a conteúdos inapropriados, mas três quartos (76%) não têm qualquer software que os ajude a minimizar estes riscos.
O estudo, realizado pelas empresas de segurança informática Kaspersky Lab e B2B International, conclui que, apesar da falta de controlo efectivo, metade dos pais acredita que as ameaças online estão a crescer.
Entre as principais preocupações estão o medo de que os filhos se tornem viciados na internet, que comuniquem com estranhos, que partilhem informações pessoais, que não consigam perceber se estão perante malware e que sejam vítima de ciberbullying.
Além destas ameaças diretas às crianças, os pais também se preocupam com a forma como o comportamento descuidado dos filhos pode afetar o resto da família, como por exemplo a perda de informação pessoal (27%) ou gastos inesperados resultantes de compras através de jogos online (25%).
“Ser protetor é um instinto paternal, mas o panorama online está a mudar todas as regras. Este relatório revela que os pais temem que o número de ameaças online à segurança dos seus filhos estejam a aumentar, sentindo que muito do conteúdo disponível na Internet não está regulado”, afirma Alfonso Ramírez, diretor geral da Kaspersky Lab Iberia.