Saúde: 100 novas USF e um médico para cada português até 2017

O Governo promete criar nos próximos quatro anos, pelo menos, 100 novas Unidades de Saúde Familiar pelo país, igualando o número avançado pelo PS no programa que este apresentou na campanha para as eleições legislativas. No documento do PSD e CDS consta ainda a garantia de que todos os utentes vão ter um médico de…

Por outro lado, a coligação governativa definiu como prioritária a construção do Hospital Lisboa Oriental; a nova unidade de saúde da capital. O Executivo anterior chegou a concluir os estudos necessários mas não conseguiu lançar o concurso para a sua construção, o que agora, segundo o programa de Governo, será realizado. Ao mesmo tempo, o documento prevê “a reavaliação das prioridades na construção ou ampliação de hospitais, nomeadamente os do Funchal, Amadora-Sintra, Algarve, Évora, Península de Setúbal e Vila Nova de Gaia”.

No que se refere ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Executivo de Passos Coelho sublinha o objetivo de “continuar a apostar no SNS, garantindo-lhe sustentabilidade” e numa “política de acesso a cuidados de saúde em tempos clinicamente aceitáveis e com a proximidade possível”.

Outra das medidas definidas diz respeito à ADSE. O Governo quer reconfigurar o modelo de governação deste subsistema de saúde, atribuindo-lhe “crescente autonomia e alargando o seu âmbito a outros trabalhadores”. Ou seja, permitir que os profissionais da área da saúde que não são funcionários públicos tenham direito à ADSE, como os funcionários dos hospitais EPE e alargar o subsistema a familiares não diretos de funcionários, o que até agora não era possível.

No programa da coligação consta ainda a promessa de se atingir uma quota de ¾ em volume do mercado de genéricos, medicamentos mais baratos, e de se proceder a uma regulação sobre a oferta alimentar nas escolas.

Conheça aqui as propostas do programa do Executivo

catarina.guerreiro@sol.pt