A exposição conta com cerca de uma dezena de obras de quatro artistas portugueses, surgindo no seguimento de outras exposições de surrealismo luso-americano no Texas e na Califórnia, em 2013 e 2014, respetivamente, disse à agência Lusa Santiago Ribeiro, um dos artistas presentes na exposição e responsável pela curadoria das obras portuguesas.
A exposição vai decorrer na galeria Cullis Wade Depot, na Universidade Estatal do Mississípi, entre 11 de janeiro e 28 de fevereiro de 2016, contando também com a presença de obras de vários artistas americanos.
O evento surgiu "no âmbito do projeto que começou em 2010, em Coimbra, com a exposição Surrealism Now", organizada em parceria com a Fundação Bissaya Barreto, que na altura levou artistas surrealistas de vários países à cidade, aclarou.
Desde então, foi possível organizar exposições com obras portuguesas "nos Estados Unidos, França, Alemanha ou Rússia", explicou, referindo que a exposição que vai decorrer no Mississípi surgiu graças a um convite da artista norte-americana Shahla Rosa.
"É muito importante porque estamos a divulgar para a comunidade artística dos Estados Unidos" o surrealismo criado em Portugal, sublinhou, considerando que as obras portuguesas têm tido uma boa aceitação por parte do público norte-americano.
Santiago Ribeiro vai também organizar a edição de 2016 do "Surrealism Now", a decorrer em fevereiro, no espaço Partícula, em Coimbra, e depois no Museu Multimédia Poros, em Condeixa-a-Nova, que deverá decorrer em "maio ou junho".
Em Portugal, a "Surrealism Now" vai reunir "67 artistas, de 30 países", expondo cerca de uma centena de obras surrealistas de "escultura, arte digital, pintura, desenho e fotografia", avançou.
Lusa/SOL