Em comunicado, a ASAE refere que após ter sido confirmada a falsificação em herbicidas numa câmara municipal da costa alentejana, a Unidade Nacional de Informação e Investigação Criminal estendeu a investigação ao norte de Portugal, especialmente à região de Trás-os-Montes, onde foram executados quatro mandados de buscas a residências e a viaturas.
Segundo aquele órgão de polícia criminal, os herbicidas eram adquiridos em garrafões de 20 litros e, após a colocação de rótulos falsos, eram vendidos a câmaras municipais e juntas de freguesia, como sendo genuínos, através de um certificado ambiental falsificado.
A ASAE adianta que as autarquias não se apercebiam da falsificação.
Durante a investigação, os inspetores da ASAE concluíram que se tratava de um outro herbicida, de valor comercial substancialmente inferior, e que exigia medidas de segurança acrescidas na sua manipulação.
A ASAE refere ainda que a empresa que comercializava os herbicidas não estava autorizada a comercializar produtos fitofarmacêuticos, tendo sido alvo de um processo contraordenacional por falta de licenciamento, além de estar a decorrer o inquérito crime por contrafação e fraude sobre mercadorias.
Lusa/SOL