"Nós esperamos realmente ser capazes de vos dar o texto da resolução final", afirmou Thierry Mandon, numa conferência de imprensa em Paris, mostrando ter ainda esperança relativamente à conquista de um acordo, apesar da "muita incerteza" em torno das conversações.
A 21.ª Cimeira do Clima da ONU (COP21), que vai decorrer de 30 de novembro a 11 de dezembro, vai fazer juntar mais de uma centena e meia de chefes de Estado e de Governo e tem como objetivo conseguir um acordo internacional sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, responsáveis pelo aquecimento global e pelas suas consequências catastróficas, nomeadamente o aumento do nível do mar.
Em Paris vão estar os líderes dos principais emissores de gases de efeito de estufa como Estados Unidos, China, Índia, Brasil ou Rússia, mas também dos países mais vulneráveis aos efeitos das alterações climáticas como Bangladesh ou o Níger.
Se os líderes mundiais acordarem e assinarem um acordo, o Presidente francês, Francois Hollande, vai pessoalmente entregar o documento ao astronauta antes de ele partir, disse Mandon.
A Thomas Pesquet, um astronauta da Agência Espacial Europeia, pedir-se-á também que leve uma pequena bandeira da França na sua viagem rumo à Estação Espacial Internacional, em novembro de 2016.
"O ambiente é algo que sempre esteve próximo do meu coração. Quando regressam do Espaço, os astronautas veem sempre um pouco diferentes porque viram a fragilidade da Terra", realçou o francês, de 37 anos.
Lusa/SOL