A autarquia pediu aos munícipes que se desloquem ao local e se associem a esta homenagem às vítimas dos atentados de ontem em Paris.
Trata-se de um ato simbólico e de homenagem para com as vítimas dos atentandos, adianta a autarquia, em comunicado, que convida todos os lisboetas a associarem-se à iniciativa, que visa também repudiar todas as formas de terrorismos.
No Porto, o Teatro Rivoli será também iluminado com as cores da bandeira francesa – azul, branco e vermelho -, numa iniciativa da autarquia.
O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, vai fazer um discurso no local, estando igualmente a preparar cartas para enviar à embaixada de França e à Câmara de Paris, segundo fonte da autarquia.
Nos Estados Unidos, e também na sequência dos atentados terroristas de sexta-feira em Paris, o One World Trade Center, a torre construída em Manhattan, depois dos ataques do 11 de setembro, o edifício da Câmara de São Francisco e o Omni Hotel em Dallas, são alguns dos edifícios, nos Estados Unidos, que foram iluminados com as cores da bandeira francesa.
A torre de Toronto, no Canadá, e o Estádio de Wembley, em Londres, Reino Unido, também se iluminaram, em homenagem a França.
O Empire State Building, em Nova Iorque, por sua vez, está de luzes apagadas, desde as 22:00 locais de sexta-feira, pelas vítimas dos atentados na capital francesa.
O grupo extremista Estado Islâmico (EI) reivindicou hoje, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais um português, e 352 feridos, 99 em estado grave.
Oito terroristas, sete deles suicidas, que usaram cintos com explosivos para levar a cabo os atentados, morreram, segundo fontes policiais.
Os ataques ocorreram em pelo menos seis locais diferentes da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o estádio nacional, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como "ataques terroristas sem precedentes no país".
Ana Paula Azevedo com Lusa