Após cerca de quatro horas de intervenção policial – a operação teve início pelas 10:10 (09:10 de Lisboa) – é certo que foi detido um homem, mas a procuradoria de Bruxelas já tinha indicado não se tratar de Salah Abdeslam, procurado no quadro da investigação dos atentados de sexta-feira à noite, em Paris.
Uma imagem do homem detido a ser introduzido dentro de um veículo pelas forças especiais foi divulgada nas redes sociais, tendo a polícia pedido às estações televisivas presentes no local para não transmitirem em direto imagens da operação, por questões de segurança.
O grupo extremista Estado Islâmico reivindicou no sábado, em comunicado, os atentados de sexta-feira em Paris, que causaram pelo menos 129 mortos, entre os quais dois portugueses.
De acordo com o último balanço feito pelos hospitais, das 415 pessoas que foram atendidas nos hospitais após os ataques, pelo menos 42 feridos continuavam no domingo à tarde em vigilância intensiva em unidades de reanimação.
Os ataques, perpetrados por pelo menos sete terroristas, que morreram, ocorreram em vários locais da cidade, entre eles uma sala de espetáculos e o Stade de France, onde decorria um jogo de futebol entre as seleções de França e da Alemanha.
A França decretou o estado de emergência e restabeleceu o controlo de fronteiras na sequência daquilo que o Presidente François Hollande classificou como “ataques terroristas sem precedentes no país”.
Lusa/SOL