"Abdel Hamid Abaaoud foi formalmente identificado, após comparação de impressões digitais, tendo sido morto durante o assalto do RAID (grupo de operações especiais da polícia nacional francesa) na Rua Corbillon, em Saint-Denis, na noite de 18 de novembro. Trata-se do corpo encontrado dentro do prédio, crivado de projéteis.", diz o comunicado.
Foi colocada a possibilidade de o homem, belga, ter organizado os ataques a partir da Síria, mas já ontem o Washington Post e o Der Spiegel afirmaram que tinha sido morto na operação policial.
Alguns órgãos de comunicação franceses avançaram ontem que a mulher que se fez explodir na manhã de quarta-feira, no mesmo ataque na localidade de Saint-Denis (na periferia da capital), seria a prima de Abaaoud.
Teria sido esta mulher – cuja identidade ainda não foi formalmente anunciada – a levar as autoridades até ao grupo, visto que o seu telefone estava há muito a ser escutado por várias entidades, e pelas forças antiterrorismo desde os atentados de 13 de novembro.
Entretanto, o primeiro-ministro Manuel Valls já comentou a morte de Abdelhamid Abaaoud. “Sabemos que o cérebro destes atentados – um dos cérebros porque é preciso sermos particularmente prudentes e porque conhecemos as ameaças – se encontrava entre os mortos”, disse na Assembleia Nacional, citado pelo Libération.
Atualizada
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