Cazeneuve sublinhou o facto de que qualquer informação de um país europeu sugeria que o homem tido como o cérebro dos atentados de Paris, cuja morte já foi confirmada, pudesse ter chegado ao continente depois de ter ido para a Síria em 2014, para fugir de um mandado de captura internacional.
“Foi apenas a 16 de novembro que um país não europeu nos disse ter tido conhecimento da sua [Abdelhamid Abaaoud] presença na Grécia”, afirmou o ministro.
O responsável aproveitou ainda o seu discurso para agradecer às forças policiais francesas e também para louvar o sangue-frio dos habitantes da zona de Saint Denis, operação realizada ontem de manhã e que culminou com a morte de Abaaoud.
A captura deste jihadista era, aliás, o foco da missão, facto que contribui para o ministro dar a operação como bem-sucedida. “Abdelhamid Abaaoud teve claramente um papel importante nestes ataques [de sexta-feira em Paris]. Só o inquérito determinará o nível de envolvimento deste belgo-marroquino e permitirá reconstituir o percurso deste terrorista originário de Molenbeek”, afirmou o governante.
Abdelhamid Abaaoud terá estado ligado a quatro dos seis ataques planeados para 2015, segundo o ministro.