"Não podemos excluir nada", afirmou. "Também existe o risco de (um ataque com) armas químicas ou biológicas", acrescentou.
À medida que a investigação sobre os atentados de Paris, reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI), se estende a vários países europeus, Valls pediu à UE para adotar urgentmente medidas que permitam acesso e partilga de dados sobre passageiros de companhias aéreas.
"Mais que nunca, é tempo de a Europa adotar o texto… para garantir que se possa seguir os movimentos, incluindo dentro da união. É uma condição para a nossa segurança coletiva", afirmou.
Entretanto, a polícia francesa foi autorizada a estar armada mesmo fora de serviço, de acordo com uma diretiva do comando policial, divulgada hoje.
Os agentes estão autorizados a usar armas no caso de um atentado terrorista, desde que usem uma identificação no braço para evitar "qualquer confusão", indica a diretiva a que a agência noticiosa francesa AFP teve acesso.
Pelo menos 129 pessoas foram mortas em atentados suicidas em Paris, na sexta-feira, que visaram uma sala de espetáculos, bares, restaurantes e o Estádio de França.
Lusa/SOL