A 18 de setembro, um grupo armado atacou uma mina de carvão no condado de Baicheng, na prefeitura de Aksu, matando 11 civis, três polícias e outros dois membros desta força, além de ferir 18 pessoas, de acordo com um comunicado do departamento de propaganda de Xinjiang, citado pela Xinhua.
Segundo a agência, um dos alegados terroristas rendeu-se e outros 28 foram mortos numa operação policial.
A China considera os separatistas de Xinjiang responsáveis pelos conflitos na região, entre a minoria muçulmana uigur e a maioria han, predominante em cargos de poder político e empresarial regional.
No entanto, peritos e grupos de defesa dos Direitos Humanos consideraram que a política repressiva de Pequim relativamente à cultura e religião dos uigures alimenta as tensões em Xinjiang.
Após os atentados em Paris, a China elevou o nível de alerta terrorista e apelou a que os "separatistas uigures" sejam incluídos na luta mundial contra o terrorismo.
No ano passado, 712 pessoas foram condenadas na China por terrorismo e atividades separatistas, segundo dados oficiais apresentados durante a Assembleia Nacional Popular chinesa, que se realiza todos os anos em março.
A maioria dos casos ocorreu em Xinjiang, mas houve também um atentado na Praça Tiananmen, em Pequim, e outro na estação ferroviária de Kunming, no sudoeste da China.
Lusa/SOL