A fonte explicou que o TRL já havia decidido, anteriormente, levantar o arresto de bens a Álvaro Sobrinho, mas o Ministério Público e o juiz de instrução avançaram com novo arresto dos bens, por entenderem que havia factos novos num caso de alegado branqueamento de capitais.
Este caso teve como recorrentes Álvaro Madaleno Sobrinho, familiares seus e as empresas Grunberg Portugal, Baladland e Lxtejo – Investimentos Imobiliáriose, entre outros.
A decisão da Relação que julgou procedente o recurso teve como relator o juiz desembargador Rui Rangel e, como adjunto, Francisco Caramelo.
No verão passado, o jornal Correio da Manhã noticiou que cinco apartamentos de luxo em Cascais, do empresário angolano Álvaro Sobrinho, foram arrestados e convertidos em definitivo a favor do Ministério Público, adiantando que o ex-presidente executivo do BES Angola era suspeito de branquear 80 milhões de euros, montante que está sob investigação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Os apartamentos de luxo – adiantava o jornal – situam-se no Estoril Sol Residence, em Cascais.
Lusa/SOL