De modo a combater os radicais do EI, "há dois conjuntos de medidas: os bombardeamentos (…) e as forças no terreno, que não vão ser as nossas, mas que devem ser as forças do exército sírio livre [oposição], as forças árabes sunitas e, porque não, as forças do regime e, claros, os curdos também", declarou o chefe da diplomacia francesa à rádio RTL.
Mas o Presidente sírio, Bashar al-Assad, "não pode ser o futuro do seu povo", reiterou.
O objetivo militar "primeiro" permanece sobre Raqa, bastião do grupo 'jihadista' na Síria, alvo de intensos raides da aviação russa e francesa há vários dias, acrescentou Laurent Fabius.
"É para nós um dos primeiros objetivos militares, mesmo o principal, porque se trata do centro nevrálgico do Daesh [acrónimo árabe de EI], onde foram planeados os atentados contra a França", disse.
Após a visita, na quinta-feira, do Presidente francês, François Hollande, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, os dois países concordaram "coordenar" as suas ações contra o EI e reforçar a "troca de informações" para combate ao grupo extremista que reivindicou os atentados de 13 de novembro em Paris e o derrube, à bomba, de uma avião de passageiros russo sobre os Montes Sinai, no Egito, provocando a morte dos seus 224 ocupantes, a 31 de outubro passado.
Lusa/SOL