O programa socialista prevê ainda um aumento crescente do SMN de forma a atingir os 600 euros em 2019. Por isso mesmo, propõe um aumento para 530 euros no próximo ano, passando para os 557 euros em 2017 e para os 580 euros em 2018 até atingir os 600 euros em 2019.
Recorde-se que, o salário minímo esteve congelado nos 485 euros entre 2011 e Outubro de 2014, passando nessa altura para os 505 euros, na sequência de um acordo estabelecido entre o governo, as confederações patronais e a UGT.
Meio da tabela
Portugal está actualmente entre os países da União Europeia com salários mínimos mensais entre os 500 e os mil euros, ficando a meio da tabela, na 11.ª posição, com uma remuneração mínima de 589 euros por mês.
De acordo com o Eurostat, a 1 de Janeiro de 2015, 22 dos 28 Estados-membros da União Europeia tinham salário mínimo, os quais oscilavam entre os 184 euros por mês na Bulgária e os 1923 euros no Luxemburgo.
Com salários mínimos ainda mais baixos estão outros 10 países: a Bulgária (184 euros), a Roménia (218 euros), a Lituânia (300 euros), a República Checa (332 euros), a Hungria (333 euros), a Letónia (360 euros), a Eslováquia (380 euros), a Estónia (390 euros), a Croácia (396 euros) e a Polónia (410 euros).
No lado oposto da tabela estão os restantes sete países, que têm um salário mínimo superior aos 1.000 euros mensais, sendo o grupo liderado pelo Luxemburgo (1.923 euros), seguindo-se a Bélgica e a Holanda (1.502 euros), a Alemanha (1.473 euros), a Irlanda (1.462 euros), França (1.468 euros) e o Reino Unido (1.379 euros).
Mas comparando com os valores registados em 2008, verifica-se que os salários mínimos mensais aumentaram em todos os Estados-membros, excepto na Grécia em que caiu 14% e na Irlanda, onde se manteve.