Ao i, fonte policial refere que "não há qualquer informação da Interpol" a este respeito e que a informação partilhada pelas autoridades francesas – nomeadamente, o Centro de Cooperação Policial e Aduaneira – "não tem qualquer relação com Portugal". Os dados partilhados são "iguais a dezenas ou centenas de outros" que fazem parte da "rotina" de troca de informações entre os diversos países, sobretudo deste os atentados de Paris.
A edição desta sexta-feira do "JN" refere que haveria três suspeitos armados e considerados extremamente perigosos possivelmente a circular em Portugal. Um deles, Bouzid, poderia usar um Citroën de cor escura e matrícula francesa para deslocar-se no país.
Segundo o jornal, o alerta teria sido dado às autoridades nacionais pela Interpol, levando as autoridades nacionais a desencadear uma operação de "caça ao homem", concentrada, sobretudo no norte do país. "Distrito de Viana do Castelo considerado zona sensível devido a ligações a Espanha", refere a primeira página da edição desta sexta-feira do jornal.
A mesma fonte policial refere a i que o alerta é partilhado por todos os países europeus. "Quem estiver em Espanha está em Portugal", diz fonte policial, sugerindo que a livre circulação no espaço Shengen obriga a particulares cuidados no acompanhamento dos suspeitos. Ainda assim, as autoridades garantem estar "atentas" a suspeitos de actos terroristas. "Não podemos encarar estas situações só de fora para dentro, estes crimes podem ser cometidos por quem está", refere.