Mas admite que, apesar de os progressos no reforço dos equilíbrios orçamentais terem reduzido o ritmo do endividamento, não reduziram os níveis da dívida nominal.
“Apesar dos ajustamentos orçamentais, nalguns países os rácios dívida-PIB aumentaram mais do que o esperado, durante a vigência dos programas de ajustamento. Foi o caso da Arménia e Bósnia-Herzegovina (2009), Grécia (2010), Islândia, Irlanda, Letónia, Maldivas, Portugal e Roménia”, destaca o FMI num relatório agora divulgado.
Essa tendência “foi exacerbada, nalguns países, pelos custos de recapitalização da banca, que ascenderam em média a 19% do PIB (ou a 60% do aumento de curto prazo no rácio dívida-PIB), e pela reclassificação da dívida de empresas públicas que antes estavam fora do perímetro da administração pública (caso de Portugal)”, refere o relatório.
SOL