BCP continua a ser o maior banco privado

O BCP continua a liderar a tabela do maior banco privado português, apesar de ter em mãos um plano de reestruturação a levar a cabo até 2017 depois de ter recorrido à ajuda do Estado.

O BCP continua a liderar a tabela do maior banco privado português, apesar de ter em mãos um plano de reestruturação a levar a cabo até 2017 depois de ter recorrido à ajuda do Estado.

De acordo com os dados que têm sido divulgados pelo banco liderado por Nuno Amado, a instituição financeira deverá reduzir em 20% o número de colaboradores e sucursais até 2017. Feitas as contas, a rede de balcões em Portugal terá uma redução superior a 20% face a 2011 (de 887 em Junho de 2011 para cerca de 700 em 2017). O mesmo acontecerá com o número de trabalhadores que são reduzidos de 10.083 em Junho de 2011 para cerca de 7500 em 2017.

Este plano prevê ainda a venda até 2017 da totalidade da participação financeira na Millennium Gestão de Activos, bem como a carteira de crédito do BCP Bank & Trust e BCP Banque Privé. Já antes, o BCP assumira a venda da filial da Roménia e da participação que o banco detinha no banco Piraeus, que já surgiam no plano de reestruturação submetido a Bruxelas.

Em segundo lugar aparece agora o Santander Totta depois da compra dos activos e passivos do Banif por 150 milhões de euros.

Isto porque o Banif, com uma rede de 150 balcões que servem 400 mil clientes, passa a “contribuir com cerca de 6.000 milhões de euros em depósitos e 5.500 milhões de euros em créditos para a posição do Banco Santander Totta, elevando em 2,5% a quota de mercado do Santander Totta que assim passa a situar-se em 14,5%”, salienta a instituição financeira.

sonia.pinto@ionline.pt