São orgias de universitários organizadas em apartamentos particulares. O jornal espanhol relata o caso de Antonio, Alejandro e Marco, três estudantes que a cada terça e quinta-feira abrem a sua cada para festas de sexo, a 30 euros por cabeça.
O El Mundo assistiu a uma destas festas. Naquele dia, por volta das 17h, os três estudantes começam a preparar a casa, cobrindo o chão da sala de colchões e almofadões. Cabem 12 pessoas no apartamento, mas hoje são esperadas oito: cinco rapazes e três raparigas.
A ideia das orgias veio da leitura de notícias sobre esta prática nos Estados Unidos. “Começámos há três anos com miúdas da nossa universidade. Mas cada vez mais pessoas nos diziam que queriam participar, e então tivemos a ideia de fazer algum dinheiro com isto”, contam.
Os anfitriões já não participam nas festas – apenas as organizam. Deixou de ser prazer e passou a ser um negócio. Os convites são feitos pela net ou por abordagem directa nas universidades. A idade ou o mau aspecto são factores de exclusão.
20h. Chegam os convidados. Para Nadia, de 25 anos, é a quinta orgia. “O sexo em grupo sempre me atraiu bastante. Já tinha pensado em experimentar durante um intercâmbio, mas fiquei a saber disto na universidade e não hesitei. As pessoas aqui são jovens, bonitas e muito respeitosas”, conta ao El Mundo.
Os três organizadores não se limitam a oferecer o espaço. Servem gin, cocktails, sandes e tortilhas. E comprimidos para estimulação sexual. E preservativos, claro.
À meia-luz, na sala ou nos quartos, a festa desenrola-se durante quatro horas. No final, os cinco rapazes e as três raparigas deixam o apartamento. Estão cansados mas satisfeitos, e alguns vão querer repetir.
Os organizadores, esses, limpam a casa e contam o dinheiro: 240 euros esta noite. Por mês, chegam a fazer 3.000. Dá para pagar a renda (1.300) e o que mais quiserem. É um part-time de sonho para muitos universitários – para Antonio, Alejandro e Marco é business as usual. Com muito prazer.