A bolsa nacional encerrou em queda na primeira sessão de 2016. O PSI 20 desvalorizou 1,54% para 5.231,14 pontos, com 12 cotadas em queda e cinco em alta. Isto depois de as acções chinesas terem registado fortes desvalorizações e sido suspensas, relançando os receios em torno da segunda maior economia do mundo.
Na Europa, as praças mais penalizadas foram também as com maior peso das cotadas exportadoras – caso de Frankfurt, que encerrou a cair -4,37%, ou Paris, que afundou quase 2,5%.
O principal índice bolsista acompanhou o arranque negativo dos mercados globais no novo ano, mas foi o menos penalizado na Europa.
Na bolsa nacional, a Galp e a EDP foram as ações que mais penalizaram o PSI 20. A empresa liderada por António Mexia caiu 4,10% para 3,185 euros, enquanto a petrolífera portuguesa perdeu 3,17% para 10,38 euros.
Num dia de fortes perdas, o BPI disparou 6,32% para 1,16 euros, com as ações a reagirem à oferta efetuada pela Unitel sobre uma posição de 10% do capital do banco angolano Banco Fomento de Angola (BFA) por 140 milhões de euros.
O sentimento negativo estendeu-se ao outro lado do Atlântico, intensificando-se depois de conhecidos os dados da actividade industrial nos EUA. Os principais índices de Wall Street perdem mais de 2%, após o índice ISM, divulgado ao início da tarde, ter apresentado a maior queda em seis anos para o sector manufactureiro do país.
O S&P 500 negoceia abaixo dos 2.000 pontos, com os títulos dos sectores financeiro e tecnológico entre as maiores fontes de pressão.